CAMPANHA NACIONAL ‘SETEMBRO DOURADO’ CHAMA ATENÇÃO PARA OS PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER INFANTOJUVENIL

15/09/2022

De acordo com a mais recente publicação do Instituto Nacional do Câncer – INCA, a incidência global do câncer infantojuvenil tem aumentado nos últimos anos com 300 mil novos casos. As estimativas nacionais para este ano, por exemplo, enumeram mais de 8 mil novos casos de câncer infantojuvenil, com 4.310 casos novos em meninas e 4.150, em meninos. Em Sergipe, 100 casos novos são estimados para o mesmo período.

Sempre muito atenta aos dados epidemiológicos, a Associação dos Amigos da Oncologia – AMO abraça mais uma edição da campanha nacional do ‘Setembro Dourado’ com o objetivo de bem informar e de conscientizar a população em geral sobre a importância do diagnóstico precoce dos cânceres pediátricos. Orientação educativa, distribuição de laços dourados e divulgação de conteúdos informativos são algumas ações da campanha.

SINAIS E SINTOMAS
Febre prolongada de causa não identificada, perda significativa de peso, palidez inexplicada, manchas roxas e sangramento pelo corpo, vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão, perda de equilíbrio, aumento dos olhos, reflexo esbranquiçado no olho (olho de gato), caroço em qualquer parte do corpo, ínguas de crescimento progressivo, pneumonia sem cura, dificuldade de engolir alimentos são alguns dos sinais e sintomas mais frequentes do câncer infantojuvenil.

Por ordem de incidência, os tipos mais comuns de câncer na infância e na adolescência são a leucemia (28% do total de casos), os tumores do sistema nervoso central (com 26%) e os linfomas (8%) – câncer no sistema linfático. Em seguida, pode-se elencar os tumores renais e hepáticos, os tumores ósseos malignos, sarcomas de partes moles, retinoblastoma e outros.

DIAGNÓSTICO INICIAL
Atualmente, cerca de 80% das crianças e adolescentes acometidos pela doença podem ser curados quando diagnosticados inicialmente e se tratados em centros especializados com o apoio de equipes multidisciplinares. Em regra, os tratamentos convencionais para os cânceres infantis se resumem à, quimioterapia, à radioterapia e a cirurgias.

A atuação de equipe multidisciplinar e de redes de apoio é muito importante para o combate do câncer infantojuvenil. Essa equipe é composta por oncologista pediátrico, hematologista pediátrico, cirurgião oncológico pediátrico, radioterapeuta, médicos consultores, enfermeiro, odontólogo, psicólogo, fisioterapeuta, assistente social e nutricionista. As instituições sociais com suas casas de apoio – como a AMO – atual como redes de apoio e desempenham também papel fundamental na luta contra o câncer.

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